
Segundo análise de Fernando Trabach Filho, administrador de empresas, a evolução da matriz energética brasileira está diretamente conectada a uma transformação silenciosa, porém profunda, na forma como os investimentos públicos são direcionados no setor elétrico. Durante décadas, o protagonismo das hidrelétricas moldou a política energética nacional, com obras de grande porte financiadas e controladas pelo Estado. No entanto, a crescente inserção da energia solar e outras fontes renováveis descentralizadas têm alterado essa lógica. O foco dos investimentos públicos começa a se deslocar do modelo centralizado para formatos mais flexíveis, sustentáveis e inclusivos. Essa transição exige novos arranjos institucionais, incentivos mais bem calibrados e uma visão estratégica voltada à diversificação e democratização do acesso à energia.

A transição para fontes renováveis como solar e hidrelétrica transforma as prioridades de investimento do poder público, segundo Fernando Trabach Filho.
A mudança no perfil dos investimentos públicos no setor elétrico
A matriz energética brasileira ainda é amplamente dependente das hidrelétricas, que garantem mais de 50% da geração de energia no país. No entanto, os desafios ambientais, sociais e financeiros associados a grandes barragens têm levado o governo a reconsiderar o papel dos investimentos públicos nesse formato tradicional. Em contrapartida, fontes como a energia solar vêm ganhando protagonismo por sua escalabilidade, menor impacto ambiental e capacidade de geração distribuída. Conforme aponta Fernando Trabach Filho, o poder público tem investido cada vez mais em linhas de crédito facilitadas, incentivos fiscais e políticas de fomento voltadas à instalação de sistemas solares, tanto em residências quanto em empreendimentos comerciais e rurais. Essa mudança reflete uma lógica mais descentralizada e democrática, que busca fortalecer o protagonismo do consumidor e reduzir a dependência de grandes obras de infraestrutura.
Hidrelétricas e energia solar: coexistência estratégica
Embora distintas em escala e tecnologia, hidrelétricas e energia solar podem ser complementares na busca por uma matriz mais segura e resiliente. As usinas hidroelétricas oferecem capacidade de armazenamento e regulação, essenciais para manter a estabilidade do sistema elétrico em períodos de intermitência solar. Os investimentos públicos, ao reconhecerem essa complementaridade, passam a ser distribuídos de maneira mais estratégica, priorizando a integração entre fontes diversas. Fernando Trabach Filho defende que o equilíbrio entre grandes obras estruturantes e projetos menores, porém altamente eficientes, representa um caminho sustentável para o Brasil. A atuação do Estado, nesse contexto, deve incluir a modernização de usinas existentes, a ampliação da capacidade de transmissão e a integração das novas fontes ao sistema nacional de energia.
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Impactos econômicos e sociais da nova lógica de investimento
Ao migrar parte de seus investimentos públicos para fontes como a energia solar, o governo também influencia positivamente indicadores econômicos e sociais. Projetos menores tendem a ter implantação mais rápida, geram empregos locais e favorecem regiões menos desenvolvidas, como o semiárido nordestino, onde a irradiação solar é abundante. Além disso, a energia solar reduz a conta de luz dos consumidores, fortalece a autonomia energética de pequenas comunidades e contribui para a sustentabilidade ambiental. De acordo com Fernando Trabach Filho, essa nova lógica de alocação de recursos não apenas amplia a eficiência dos gastos públicos, mas também responde de forma mais ágil às demandas da sociedade por acesso à energia limpa, barata e confiável. O estímulo à inovação, por meio de editais e subsídios tecnológicos, também se mostra fundamental nesse novo ciclo de políticas públicas.
Considerações finais
A relação entre hidrelétricas, energia solar e os investimentos públicos revela uma transformação estrutural na política energética brasileira. A combinação entre grandes projetos e soluções distribuídas, articulada por meio de incentivos estatais inteligentes, tem o potencial de construir uma matriz mais equilibrada, econômica e socialmente inclusiva. O desafio está em garantir que os recursos públicos sejam aplicados com visão de longo prazo, priorizando não apenas a geração de energia, mas também o desenvolvimento regional, a proteção ambiental e a redução das desigualdades.
Autor: Vasily Egorov